A Transexualidade e a Imutabilidade da Alma
Pr Claudionor de Andrade
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No Brasil, desde 1997, o Conselho Federal de Medicina garantiu aos transexuais acesso a cirurgias experimentais relacionadas à transgenitalização. A transexualidade é amplamente incentivada pelos movimentos LGBTQIA+ como um símbolo de liberdade individual e emancipação pessoal. Mediante intervenções cirúrgicas, tudo é alterado em um homossexual. Contudo, apesar do aparente sucesso dessas intervenções, o homem jamais deixará de ser homem e a mulher não perderá a condição de mulher por meio de modificações corporais. A sexagem não se resume apenas aos órgãos reprodutores ou à aparência externa; é mais intrínseca e arraigada ao nosso ser do que se imagina. É algo que nenhuma habilidade médica é capaz de alterar ou remover.
Por exemplo: ainda que um eunuco esteja privado fisicamente da capacidade reprodutiva masculina, ele nunca perderá sua essência masculina intrínseca. Está natureza não se acha apenas na sua capacidade procriadora, mas no registro que Deus lhe imprimiu no espírito no instante de sua concepção. Um homem pode até mutilar o próprio corpo e lograr dar-lhe aparência de mulher, mas jamais conseguirá apagar a masculinidade de sua alma. Interiormente continuará homem, independente dos trejeitos, feminilidade e voz falseada. A macheza em seu espírito não será sufocada. Inexiste, pois, alma de mulher em corpo de homem, nem alma de homem em corpo de mulher. Nossa alma pertence a Deus. Ela foi dada a cada um por Ele e, para Ele, um dia voltará. Deus tudo faz corretamente. Ao corpo do homem, dá uma alma masculina; ao da mulher, uma alma feminina.
O diabo, por sua vez, é quem busca corromper a criação divina, insurgindo-se contra a ordem natural estabelecida pelo Criador. Ele tenta, sem sucesso, aniquilar a autêntica semelhança divina que Deus infundiu em nós. Entretanto, é com a alma e com todos os outros aspectos que constituem a imagem de Deus em cada pessoa, que está se apresentará diante do Juiz de toda a terra. No Dia do Juízo Final, cada pessoa será julgada na alma e no corpo que recebeu no instante de sua concepção. Mesmo com toda a influência ideológica proveniente do homossexualismo pós-moderno, a marca de sua verdadeira identidade jamais será apagada. O que se observa em relação ao homem também se aplica à mulher.
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