Muitos Animais Mamíferos São Homossexuais

Ir. Eric Alexandre

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De acordo com esse argumento, a atividade homossexual é legitimada pela natureza, uma vez que se observa sua ocorrência entre outros animais mamíferos. Alegam que, se atos homossexuais não são incomuns entre outros animais, não há justificativa para considerar o público gay como anômalos dentro da espécie humana. Pelo que lançam mão das teorias evolucionistas e insistem que Homo sapiens não está isento de padrões naturais de comportamento encontrados entre seus companheiros mamíferos — o que evidencia como a ascensão do evolucionismo tem significado uma catástrofe moral e racional para a sociedade. Ideologias prejudiciais dos séculos XIX e XX fundamentaram-se todas no darwinismo.

O comportamento de animais não serve como norma para os seres humanos. Existem diversas objeções à utilização do comportamento animal como justificativa para a prática do homossexualismo. Primeiramente, atos homossexuais entre animais ocorrem de forma esporádica e temporária; não são permanentes nem habituais. Assim sendo, o apelo feito ao comportamento animal para legitimar uma orientação homossexual carece de respaldo. A julgar pela perversão e pela violência associadas a alguns comportamentos homossexuais humanos, tal comparação acaba por denegrir os animais. Não se encontra no reino animal nada comparável à decadência humana observada entre indivíduos homossexuais profundamente envolvidos com tais práticas.

Cabe ressaltar que o pecado original afetou toda a criação divina, corrompendo de igual modo os instintos dos animais (Rm 8.22). No relato da Queda do Homem, o diabo não apenas dominou o reino humano; também invadiu o domínio animal. Aliás, ele usou um membro deste para arruinar aquele: “Ora, a serpente era o mais astuto de todos os animais do campo que o Senhor Deus tinha feito. E ela perguntou à mulher: Deus disse isto mesmo: Não comereis de toda a árvore do jardim?” (Gn 3.1). A Bíblia mostra que um animal foi instrumentalizado para propagar inverdades. Após consumar o pecado, Satanás abandona a serpente e se apossa de Eva. Ora, se há realmente casos comprovados de homossexualismo entre animais, trata–se de intervenções malignas. Os demônios podem possuir tanto corpos humanos quanto animais (Lc 8.30-33), tendo sempre como intenção enganar e levar as pessoas ao caminho da perdição (2Co 11.3).

O ser humano não foi criado para imitar os comportamentos dos animais; suas ações não servem como padrão normativo para as atividades humanas. É ilógico esperar que as condutas animais sirvam de exemplo para a conduta humana. Sob uma perspectiva racional e moral, os animais não são agentes responsáveis; agem por instinto e não podem ser responsabilizados eticamente por suas ações. Em contrapartida, os seres humanos foram criados à imagem de Deus e têm responsabilidade em agir conforme essa imagem divina, ao invés de imitarem os comportamentos dos animais. Deus não nos criou anjos nem animais, mas seres humanos. E ser humano implica ter capacidade para fazer escolhas ético-morais embasadas exclusivamente nos padrões divinos.

Todavia, militantes da causa homossexual frequentemente desconsideram essas evidências fáticas. Afirmam categoricamente que os princípios ético-morais bíblicos — especialmente aqueles referentes ao homossexualismo — estão obsoletos e inaplicáveis à sociedade contemporânea devido às influências das culturas nas quais israelitas e primeiros cristãos estavam inseridos. Assim, argumentam que esses princípios não possuem validade absoluta nos dias atuais. No tocante às evidências científicas que existem desfigurando o movimento homoerótico, afirmam ser elas mutáveis e provisórias; alegando ainda que ninguém deve sentir-se obrigado a seguir normas baseadas em sua biologia ou características estéticas desde seu nascimento até qualquer fase da vida — haja vista as cirurgias de transições sexuais através de métodos cirúrgicos.