O Evangelho do Reino no Império do Mal
Claudionor de Andrade; Eric Alexandre
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O Anticristo, apesar de sua influência e poder, não conseguirá silenciar a mensagem do Evangelho nem calar a voz dos mártires, pois a Palavra de Deus é para sempre, independentemente das circunstâncias: “Pois, toda a humanidade é como a erva, e toda a sua glória como a flor da erva; a erva murcha e cai a sua flor, mas a Palavra do Senhor permanece para sempre. Essa é a Palavra que entre vocês foi evangelizada” (1Pe 1.24-25).
Durante a Grande Tribulação, Deus levantará diversas vozes eloquentes e poderosas que não hesitarão em proclamar a Sua Palavra. O Apocalipse ilustra essa realidade de forma clara. Nesse período, a Bíblia Sagrada continuará sendo reconhecida como a Palavra inspirada, inerrante e soberana de Deus. Apesar das dificuldades e riscos acentuados na pregação do evangelho durante esse tempo, sua disseminação e ensino não serão completamente interrompidos.
Nesse tempo da história, a Igreja de Cristo não estará mais presente na terra; no entanto, mesmo diante das numerosas hostilidades, guerras e mortandades, Deus manterá o controle sobre todas as coisas que acontecem neste mundo, guiando as almas ao arrependimento e à vida eterna. A voz divina não pode ser silenciada, e Deus aproveitará essa situação catastrófica para resgatar almas, porque Ele não quer que ninguém se perca (2Pe 3.9). Esse princípio também se aplica ao período da Grande Tribulação, uma vez que um dos Seus atributos fundamentais é a imutabilidade (Ml 3.6; Tg 1.17). Isso significa que Seu caráter, propósitos e promessas permanecem constantes, independentemente das mudanças nas circunstâncias humanas ou na própria criação.
Malaquias 3.6 declara que, por causa dessa imutabilidade, os filhos de Jacó (representando o povo de Deus) não foram completamente destruídos, pois Deus preserva Seu povo mesmo em meio à disciplina e às adversidades. Isso reflete a graça contínua de Deus, que, apesar das falhas humanas, permanece fiel à Sua aliança.
Além disso, a constância de Deus é um fundamento para a esperança escatológica. Mesmo quando a disciplina divina se faz presente, como na correção e nos juízos que sobrevirão sobre a terra, a imutabilidade de Deus assegura que Ele nunca abandonará aqueles que confiarem n'Ele, como será o caso dos mártires e israelitas. Assim, a promessa de que “não sois completamente destruídos” em Malaquias 3.6 é um lembrete da graça salvadora e da fidelidade eterna de Deus.
A PALAVRA DE DEUS APÓS O ARREBATAMENTO
Muitas pessoas ainda acreditam que, após o Arrebatamento da Igreja, a Bíblia Sagrada perderá a sua inspiração divina e não será capaz de mobilizar os coração durante a Grande Tribulação. Tal crença origina-se de teologias e narrativas que são extravagantes e não estão alinhadas com as Escrituras. A Palavra de Deus, porém, subsiste eternamente (Is 40.8).
A Palavra de Deus é eterna. A própria Escritura testifica de sua durabilidade: “A Palavra do Senhor permanece para sempre” (Is 40.8). Assim, se a Bíblia perdesse sua inspiração após o Arrebatamento, qual seria o destino dos últimos eventos do plano divino? A propósito, será com base nas Escrituras que Israel será reorganizado no Milênio (leia atentamente os últimos oito capítulos de Ezequiel).
A Palavra de Deus serve como alicerce do Juízo Final. Além do livro da vida, outros livros serão abertos durante o Dia do Juízo Final. Dessa forma, conclui-se que as Escrituras Sagradas estarão presentes, uma vez que nelas constam tanto as promessas quanto os juízos divinos (Ap 20.12), e cada um dos juízos de Deus é fundamentado na totalidade da Sua Palavra (SI 119.160).
Posto que a Bíblia Sagrada não perderá a sua divina inspiração, quem será responsável por proclamá-la após o Arrebatamento da Igreja? O livro do Apocalipse mostra que essa tarefa ficará a cargo dos mártires, dos cento e quarenta e quatro mil, das duas testemunhas e do anjo que percorrerá os céus com o evangelho eterno.
O Espírito Santo após o Arrebatamento da Igreja. O Espírito Santo permanecerá na Terra durante a Grande Tribulação? Sim! Ele aqui estará. Porém, como conciliar essa assertiva com 2 Tessalonicenses 2.7?
No presente momento, o que está detendo a aparição do Anticristo e de seu comparsa é a Igreja de Cristo juntamente com o Espírito Santo. Contudo, quando a Igreja for tirada da Terra pelo Espírito Santo momentos antes do início dos sete anos de tribulação, o Anticristo e seu aliado não encontrarão mais tal resistência, o que lhes proporcionará liberdade total para estabelecer seu domínio neste mundo.
Portanto, o povo de Deus será retirado do mundo pelo Espírito Santo na vinda de Jesus Cristo (Tt 2.13, 14; 1Ts 4.17), e por serem reconhecidos como o templo onde habita o Espírito Santo, isso indica que o Espírito Santo será 'afastado' junto com o corpo de Cristo. Entretanto, essa situação não quer dizer que Sua atuação será extinta no mundo no período tribulacionista, mas sim que Sua influência restritiva sobre a iniquidade e a ascensão do Anticristo cessará. Todas as limitações ao pecado serão eliminadas, dando início à rebelião instigada por Satanás (Ap 7.9,14; 11.1-11; 14.6-7).
A PROCLAMAÇÃO DOS MÁRTIRES
Tanto no Império Romano quanto em nossos dias, muitos são submetidos a torturas e execuções em virtude de amor a Cristo. Historicamente, os servos do Senhor enfrentaram torturas, execuções e outras formas de opressão por causa da sua fé, como se vê no período romano, quando muitos foram martirizados por sua fidelidade a Cristo. Esse mesmo padrão se repete em várias partes do mundo hoje, onde, em contextos de intolerância religiosa, os fiéis continuam a sofrer perseguição. Todavia, os martírios que ocorrerão sob o domínio do Anticristo excederão todas as estatísticas previamente documentadas. Este será o Holocausto dos holocaustos.
O Anticristo será a personificação do mal que culminará todas as obras malignas de Satanás. Esse líder global exercerá um poder extremo e enganoso, forçando as pessoas a adorarem uma imagem ou a aceitarem um sinal que simboliza sua lealdade. Aqueles que se recusarem a obedecer a essas exigências serão claramente martirizados.
O martírio sob o regime do Anticristo representa o ápice do sofrimento e da perseguição que os fiéis enfrentarão nos últimos dias. A decapitação, por exemplo, enfatiza a brutalidade e a violência das execuções que marcarão esse período. A escolha em seguir o evangelho – aqueles que, mesmo diante de ameaças de morte, permanecem fiéis a Cristo e se recusam a adorar a imagem da besta ou aceitar seu sinal – destaca o custo máximo da fidelidade. Essa coragem é uma manifestação do profundo comprometimento com a verdade do Evangelho, o que é corroborado por passagens como Apocalipse 2.10, onde os crentes são exortados a serem fiéis até à morte.
A identidade dos mártires. São considerados mártires aqueles que, durante a Grande Tribulação, se arrependerão de seus pecados e se recusarão a adorar a imagem da besta e a aceitar seu sinal. No livro do Apocalipse, eles são descritos como “uma multidão que ninguém podia contar, de todas as nações, tribos, povos e línguas” (Ap 7.9). Essa fidelidade, mesmo diante de extrema pressão e violência, os distinguirá como verdadeiros seguidores de Cristo.
A fé diante do martírio. Devido à sua postura de confissão e testemunho, serão decapitados pelo regime do Anticristo (Ap 20.4). Porém, não hesitarão em desafiar o império das trevas com o Evangelho do Reino. Essa atitude indica que o testemunho dos mártires transcende o simples ato de morrer por sua fé – ele serve como um instrumento poderoso para a proclamação da verdade e para inspirar outros a seguirem a Cristo. A mensagem do Reino de Deus, que anuncia a vitória eterna sobre as forças malignas, permanece inabalável mesmo diante da opressão mais severa.
A PROCLAMAÇÃO DOS 144 MIL
Além dos mártires advindos de todas as nações e povos, este conjunto de 144 mil pessoas será composto por judeus eleitos que também estarão professando a fé em Cristo e pregando o evangelho durante o período tribulacionista.
Esses servos do Senhor, provenientes das tribos de Israel (Ap 7.1-8), se dedicarão plenamente à sua missão e não terão por preciosas as suas vidas. As suas testas serão assinaladas para evidenciar a sua consagração a Deus (Ap 14.1), mas essa marcação não os protegerá das perseguições e do martírio, haja vista o que está relatado em Apocalipse 7.13,14. Tal marcação denota a proteção que receberão em relação aos juízos divinos sobre o mundo (Ap 9.4) e o Cordeiro os honrará por sua fidelidade (Ap 14.3-5).
A identidade dos 144 mil. Trata-se de israelitas que se converterão a Cristo imediatamente após o Arrebatamento da Igreja (Ap 7.1-8), e precederão a conversão nacional de Israel, que ocorrerá ao término da Grande Tribulação (Zc 12.10). Por essa razão, são considerados por Deus como suas primícias (Ap 14.3).
A alta posição dos 144 mil. Podemos inferir do texto sagrado que Deus os acolherá após tê-los marcado. Isso é evidenciado pelo fato de que, posteriormente, João os vê no monte Sião acompanhando o Cordeiro (Ap 14.1). Em sua testa, encontram-se os nomes do Pai e do Filho.
A PROCLAMAÇÃO DAS DUAS TESTEMUNHAS
Se bastou Moisés para perturbar o Egito e Elias para conturbar o reino apóstata de Israel, o que não farão dois profetas semelhantes a eles atuando conjuntamente? É o que se dará durante o governo do Anticristo.
Tem havido muita especulação a respeito de quem são estas duas testemunhas, e o fato de a Bíblia não revelar quem são leva muitos crentes e teólogos a acreditarem que elas já se encontram no Céu. Dessa dedução, decorre a hipótese de que poderiam ser Enoque, Elias ou Moisés em razão de não terem passado pela morte (Gn 5.24; 2 Rs 2.11; cf. Ap 11.7). Há também aqueles que interpretam essas pessoas como duas comunidades ou grupos distintos. Contudo, a descrição é clara. A Bíblia não especifica quem serão as duas testemunhas do livro do Apocalipse, mas trata-se realmente de duas pessoas. Elas são caracterizadas como “as duas oliveiras e os dois castiçais que estão diante do Deus da terra”; isto é, diante do Deus verdadeiro. Elas estão constantemente em Sua presença e — à semelhança de Moisés, Elias, Micaías, Jeremias, João Batista, Estevão, Paulo e o próprio Senhor Jesus — entregarão mensagens de juízo com toda a ousadia, ao ponto de causar grande tormento aos adoradores da Besta (Ap 11.10).
Os profetas exercerão seu ministério na primeira metade da Grande Tribulação: “e os gentios [...] pisarão a Cidade Santa por quarenta e dois meses. Vou conceder poder às minhas duas testemunhas, que profetizarão por mil duzentos e sessenta dias, vestidas de saco” (Ap 11.2-3). Os 42 meses ou 1.260 dias correspondem a 3 anos e meio, que é a metade do período total de 7 anos da Grande Tribulação.
Esses dois profetas agitarão o reino do Anticristo, expondo-o como representante de Satanás e anunciando os juízos divinos por toda a terra.
O Poder e a Autoridade dos Dois Profetas. Ao longo de um intervalo de 1.260 dias (Ap 11.1-3), esses profetas receberão “poder para fechar o céu, de modo que não chova nos dias da sua profecia; e têm poder sobre as águas para transformá-las em sangue e para ferir a terra com toda sorte de pragas, quantas vezes quiserem” (Ap 11.6). Tal poder e grande autoridade, concedidos por Deus, são necessários para que eles possam cumprir sua missão, dado que o Anticristo e o Falso Profeta — que proferirá blasfêmias e guerreará contra os santos — também realizarão grandes sinais através de Satanás com o intuito de enganar os habitantes da Terra. Portanto, o poder e a grande autoridade se fazem necessários devido à terrível oposição que enfrentarão, vinda de Satanás, da Besta, do Falso Profeta e de seus adoradores. Grandes sinais e maravilhas serão permitidos por Deus a fim de que todos os seres humanos na Terra ouçam a Sua Palavra, não tendo nenhuma desculpa no dia do juízo.
A Morte dos Dois Profetas. Após o término de seu ministério nos primeiros três anos da Tribulação, a Besta os matará e exibirá seus corpos na praça de Jerusalém (Ap 11.8), provocando grande alegria entre as pessoas em virtude de sua morte. A notícia do falecimento das duas testemunhas se espalhará pelo mundo, pois a "terra se regozijará". Indivíduos se reunirão para comemorar e festejar tal acontecimento, trocando presentes como símbolo de sua felicidade e júbilo. Parece uma celebração universal de Natal, mas sem Jesus (compare também Jo 16.20, onde o Senhor previu que o mundo se alegraria com sua morte).
Todos se alegram, pois haviam sido “atormentados” pelos dois profetas. O fato de as testemunhas serem chamadas de profetas no versículo 10 ressalta que a mensagem por elas entregue possuí uma origem divina. Além dos tormentos ocasionados por suas pragas, suas palavras geravam também angústia e sofrimento mental nos pecadores. Os adoradores da Besta agem como Acabe, ao rotular o profeta Elias como o “perturbador de Israel” (1Rs 18.17). A mensagem de Yahweh transmitida através das testemunhas penetrará o coração de muitos, fazendo-os sentir-se culpados por suas iniquidades. Agora que as testemunhas estão mortas, o povo sente-se aliviado. A Besta parece ter triunfado. Todos na terra acreditam que a Palavra de Deus foi derrotada, e isso lhes traz regozijo: comem, bebem e se entregam a toda sorte de pecado. Persistem em seus caminhos ímpios; consideram-se seguros em seus comportamentos reprováveis aos olhos de Deus.
Se hoje, no princípio das dores (Mt 24.8), as pessoas ímpias já se sentem desconfortáveis e não suportam mais ouvir a Palavra de Deus e os princípios morais (2Tm 4.3-4), durante o período da Grande Tribulação essa situação se agravará. Nesta fase histórica, com a ausência da Igreja e o afastamento do Espírito Santo, os que ficarem na Terra estarão tão entregues e endurecidos pelo pecado a um nível sem precedentes. Nem mesmo os sinais sobrenaturais visíveis no Céu ou as manifestações realizadas pelas duas testemunhas serão capazes de mobilizar e despertar a raça humana. Antes, diante das pragas, terremotos e mortandades que assolarão a Terra, esses indivíduos proferirão blasfêmias contra Deus.
A Ressurreição dos Dois Profetas. Depois de três dias e meio, Deus lhes enviará o espírito de vida, os colocando de pé diante da visão de todos. A palavra traduzida como “espírito” e “fôlego” utiliza os mesmos termos no grego e no hebraico. Dessa forma, o “espírito de vida” é similar ao “fôlego de vida” que Deus soprou no primeiro homem criado (Gn 2.7).
Em seguida, uma vez ressuscitados, serão levados para o céu e, logo após seu arrebatamento, a cidade será abalada por um grande terremoto (Ap 11.11-13).
A PROCLAMAÇÃO DO ANJO
Ainda que a Grande Comissão tenha sido confiada à Igreja, a qual não estará mais presente na Terra, a mensagem do Evangelho não perderá sua eficácia. Agora, entra em cena um anjo solitário que proclama o Evangelho Eterno (Ap 14.6). Toda a humanidade escuta sua voz. A mensagem transmitida é de arrependimento.
À semelhança daquele que anunciou os três ais (Ap 8.13), esse anjo voa pelo meio do céu trazendo uma mensagem. Seu único objetivo é pregar as boas novas do evangelho eterno a todos os que ainda vivem sobre a terra: “a toda nação, tribo, língua e povo” de maneira que ninguém possa alegar nunca ter ouvido o alerta divino.
O Evangelho Eterno: refere-se ao mesmo evangelho anunciado pelos apóstolos e registrado no Novo Testamento; também é o mesmo que pregamos atualmente, frequentemente denominado como Evangelho do Reino (Mt 24.14). Este evangelho tem sido pregado desde o Gênesis, sendo o mesmo que Abraão recebeu diretamente de Deus (Gl 3.8). Este também será o evangelho a ser anunciado durante o período de governo do Anticristo.
Não há outro evangelho, como bem o acentuou Paulo: “Mas, ainda que nós, ou mesmo um anjo vindo do céu vos pregue outro evangelho que vá além do que vos temos pregado, seja anátema” (Gl 1.8). Mesmo diante da Grande Tribulação, Deus tudo faz para levar os pecadores ao arrependimento. A mensagem do evangelho é sempre redentora; ela convida as pessoas a reconhecerem o amor, a soberania e a santidade de Deus.
A mensagem do anjo é proferida em voz alta, de modo que todos possam escutá-la. Ela convoca os povos de todas as nações a temer a Deus, uma vez que “a hora do seu julgamento já é chegada”. Esta mensagem representa a oportunidade final para que os pecadores se voltem para Deus; se prostrem perante Ele e O adorem. Ele é digno de adoração, pois é o Criador dos céus, da terra, do mar e das fontes das águas; elementos cuja origem frequentemente foi atribuída pelos pagãos a teorias naturalistas e evolucionistas, além da hipótese do Big Bang e a uma infinidade de falsos deuses, em uma tentativa de excluir Deus e a moralidade da realidade humana.
Por intermédio deste anjo, a humanidade recebe a última mensagem, a última chance de ouvir a verdade, arrepender-se e colocar a sua fé em Jesus.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
À luz das observações realizadas, pode-se concluir que, ainda que a Igreja de Cristo não esteja mais presente neste mundo, a Palavra de Deus continuará a ser proclamada durante a Grande Tribulação, resultando na conversão de muitas almas nesse período. Nessa fase da história, Deus não ficará sem testemunho, uma vez que as pessoas que se converterem no tempo da tribulação, tanto cristãos quanto judeus, além dos dois profetas e do anjo mensageiro, pregarão o Evangelho do Reino.
Os crentes da atual geração, porém, devem porfiar por tomar parte no Arrebatamento da Igreja. Se já encontramos dificuldades para professar nossa fé nos dias de hoje, quão mais desafiador será naquele tempo, quando o Anticristo e o Falso Profeta estabelecerem uma única religião anticristã e obrigarem todos a receberem a marca da Besta para adorá-los? Este é o momento da oportunidade, pois a porta da graça ainda está aberta. Por que desperdiçar um momento como este? Maranata! Ora, vem Senhor Jesus.
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