Evolucionismo
A evolução é o ponto de vista predominante, proposto pela comunidade científica e educacional do mundo atual, no que diz respeito à origem da vida e do universo. É uma teoria materialista elaborada e desenvolvida por diversos cientistas para tentar explicar as alterações sofridas pelas diversas espécies de seres vivos ao longo do tempo em sua relação com o meio ambiente onde habitam.
Segundo eles, “é a mudança das características hereditárias de uma população de seres vivos de uma geração para outra, onde, este processo faz com que as populações de organismos mudem e se diversifiquem ao longo do tempo”. Esse movimento defende a ideia de que a vida teria surgido através de um processo chamado “abiogêneses”, também conhecida como teoria da geração espontânea. Tal abiogênese não tem embasamento nenhum e é oriunda de pura imaginação. Nela afirma-se que algo sem vida teria produzido algo vivo, ou seja, a vida teria surgido espontaneamente através de matéria inanimada, sem ser necessária a intervenção de outros seres vivos.
Nesse sentido, além de não atribuírem o devido mérito da criação do universo e tudo que nele habita a Deus, erroneamente incluem o ser humano como uma espécie que surgiu através da evolução biológica e genética de primatas ou macacos. Para o evolucionismo, nós temos um ancestral em comum com algumas espécies de macacos, como o chimpanzé. Que, a partir disso, foi evoluindo e se adaptando até formar quem contemporaneamente somos. Notório é o fato de que o ser humano se desenvolveu e se adaptou no cursor da história, mas exponencialmente excludente e falível a ideia de que surgimos e evoluímos a partir de primatas.
ORIGEM DA TEORIA DA EVOLUÇÃO
Quando se fala em evolucionismo biológico, geralmente o primeiro nome que se vem à mente é o de Charles Robert Darwin (1809-1882). Entretanto, não se pode atribuir todos os méritos a ele, visto que Alfred Wallace também havia teorizado muitos dos aspectos que Darwin apontou posteriormente em suas observações. Apenas quando Wallace enviou a Darwin seus manuscritos, este voltou de sua expedição bastante reconhecido como cientista, onde foi impulsionado a publicar suas implausíveis ideias. Essa teoria foi revelada com a autoria de ambos em meados de 1858.
O diferencial de Darwin era o conjunto de pesquisas e argumentos a favor da evolução que possuía. Isso, somado à sua posição de destaque no meio científico e à publicação do livro “A origem das espécies por meio da seleção natural, ou a preservação das raças favorecidas na luta pela vida”, é o que fez com que, na maioria das vezes, apenas ele seja lembrado no tocante a esse tema.
Para Darwin, evoluir é mudar biológica e geneticamente (e não necessariamente desenvolver-se e se tornar melhor). A proposta desta teoria baseia-se na tentativa naturalista de explicar a origem e o desenvolvimento do universo. Esse intento começa com a pressuposição de que não existe nenhum Criador pessoal e divino que criou, formou e organizou o mundo de forma ordenada; pelo contrário, tudo veio a existir mediante uma série de acontecimentos que decorreram por acaso, ao longo de bilhões de anos. Os postulantes da evolução alegam possuir dados científicos que apoiam a sua hipótese. No entanto, não há provas diretas, pois, não havia nenhum tipo de tecnologia nem tampouco alguém lá para testemunhar o evento e ainda, não existe nenhum registro relevante para sustentar tal suposição. Tudo não passa de teorias embasadas na mente imaginaria humana.
PRINCIPAIS ASPECTOS DA TEORIA DA EVOLUÇÃO
- Em qualquer grupo de espécies, todos os indivíduos possuem ancestrais em comum em algum momento da história evolutiva. Assim, são descendentes deles com modificações e resultam da seleção natural;
- Indivíduos da mesma espécie, mesmo que parentes próximos, possuem variações entre si, o que é resultado de mutações e/ou reprodução sexuada. Algumas dessas variações são hereditárias, ou seja, podem ser transmitidas para a geração seguinte;
- A limitação na disponibilidade de recursos faz com que indivíduos de uma população lutem, direta ou indiretamente, por esses recursos e pela sua sobrevivência. Dessas variações, algumas podem ser vantajosas, permitindo que alguns, nesse cenário, destaquem-se e outros não. Esses últimos podem não sobreviver e, tampouco, reproduzir-se;
- Aqueles que sobrevivem (os mais aptos) podem transmitir à prole a característica que permitiu sua vitória, caso seja hereditária;
- Esse processo, denominado de seleção natural, resulta na adaptação de determinados indivíduos ao ambiente e também no surgimento de novas espécies.
O EVOLUCIONISMO NÃO TEM BASE CIENTÍFICA
O ensino evolucionista não é realmente científico, ele tem fundamento na imaginação somente. Segundo o método científico, toda conclusão deve basear-se em evidências incontestáveis, oriundas de experiências que podem ser reproduzidas em qualquer laboratório. No entanto, nenhuma experiência foi idealizada, nem poderá sê-lo, para testar e comprovar teorias em torno da origem da matéria a partir de um hipotético “grande estrondo”, ou do desenvolvimento gradual dos seres vivos, a partir das formas mais simples às mais complexas. Por conseguinte, a evolução é uma hipótese sem “evidência” científica, e somente acredita em teorias humanas é que pode aceitá-la. A fé do povo de Deus, pelo contrário, firma-se no Senhor e na sua revelação inspirada, a qual declara que Ele é quem criou do nada todas as coisas (Hb 11.3).
CONSIDERAÇÕES FINAIS
No tocante ao surgimento da vida humana, existem centenas de teorias e diversos pontos de vista sobre sua criação. Todos mutuamente contraditórios e falíveis. A vida humana não surgiu nem tampouco evoluiu a partir dos primatas ou macacos. O ser humano foi criado por Deus em um corpo físico, dotado de inteligência, consciência, moral e caráter desde seu início. É inegável que alterações e melhoramentos ocorrem em várias espécies de seres viventes. Por exemplo: algumas variedades dentro de várias espécies estão se extinguindo; por outro lado, ocasionalmente vemos novas raças surgindo dentre algumas das espécies. Não há, porém, nenhuma evidência, nem sequer no registro geológico, a apoiar a teoria de que um tipo de ser vivente já evoluiu doutro tipo. Pelo contrário, as evidências existentes apóiam a declaração da Bíblia, que Deus criou cada criatura vivente “conforme a sua espécie” (Gn 1.21,24,25).
Os cristãos devem, também, rejeitar a teoria da chamada “Evolução Teísta”. Essa teoria aceita a maioria das conclusões da evolução naturalista; apenas acrescenta que Deus deu início ao processo evolutivo. Essa teoria nega a revelação bíblica que atribui a Deus um papel ativo em todos os aspectos da criação. Por exemplo, todos os verbos principais em Genesis 1 têm Deus como seu sujeito, a não ser em 1.12 (que cumpre o mandamento de Deus no v. 11) e a frase repetida “E foi a tarde e a manhã”. Deus não é um supervisor indiferente, de um processo evolutivo; pelo contrário, é o Criador ativo de todas as coisas (Cl 1.16).
Página Inicial › Evolucionismo › Evolucionismo